Nos últimos anos, empreendedores estão aprendendo mais sobre o mundo da
franchising. Em busca de baixo custo de investimento, infraestrutura fornecida pela
empresa e todo suporte, muitos veem a oportunidade de investimento.
Mas nem sempre o franqueado permanece por muitos anos na franquia. Pode ser por
motivo de mudança de cidade, insatisfação com o modelo de negócio ou busca de
novas oportunidades.
O bom é que o acordo é feito de forma contratual e nele costumam ser previstos os
direitos e deveres do franqueador e franqueado. Em outras palavras, em um caso do
franqueado não querer mais o negócio é possível repassar a franquia. Contudo, no
contrato é que vai escrito se ele pode repassar para alguém ou seu cabe somente à
franqueadora a substituição.
Quer saber mais? Então continue a leitura do artigo.
O repasse da franquia
Sem dúvida, é muito mais simples procurar alguém para colocar no seu lugar. Quando
é preciso largar o posto para assumir outro compromisso, quanto mais rápido for a
negociação melhor.
Porém, não tem como fazer essa substituição se o contrato não permitir. Veja cada
cláusula contratual para não sofrer punições com a franqueadora. De toda forma,
mesmo que haja essa permissão, a franqueadora precisa aprovar o novo franqueado.
Isso acontece para garantir que o novo parceiro está bem de acordo com o perfil da
empresa. Muitas vezes, o franqueado não tem jeito para administração do negócio e
isso pode colocar tudo a perder.
Sendo assim, para proteger o capital investido, a franqueadora analisa o perfil do
candidato e aprova ou não a indicação. Também pode ser feito um processo seletivo
para escolher o candidato com perfil mais adequado para o somar no time.
Separe a documentação
Vender uma franquia não é diferente de vender qualquer negócio. Se você é
organizado com documentos, fica mais fácil reunir o que for necessário para fazer o
repasse.
Uma vez que você tem em mãos documentos da empresa, notas fiscais, canhoto de
pagamento de multas e impostos e dados sobre faturamento, ficam mais fáceis para o
interessado analisar.
Tudo vai ser minuciosamente analisado pelo candidato para que ele não se sinta
lesado ao entrar no negócio. Inclusive, deixa claro sobre pagamento de taxa de
franquia e pagamento de royalties.
É fundamental para o candidato saber como vai ser a questão do pagamento à
franqueadora. Enquanto algumas franquias pagam taxas mensais, outras repassam
royalties. Sabendo passar essa informação, você já vai conseguir afastar quem não
está interessado no método de prestação de contas.
Deixe a franqueadora agir no repasse
Cabe à franqueadora tudo o que foi acordado no contrato. Uma dessas coisas é
bancar todo treinamento. Assim como aconteceu com você, o próximo responsável
pela franquia será de responsabilidade da franqueadora.
Isso vai tirar um peso das costas na hora de você se despedir da empresa. A escolha
do futuro franqueado também cabe a ela. Por isso, quanto antes você conversar sobre
o repasse com a empresa, mais ágil será a sua saída.
Seja franco em relação ao seu ponto de vista enquanto há tempo. Tudo que uma
empresa de franquias deseja é ter bons relacionamentos com seus parceiros para
evitar constrangimentos futuros e baixos rendimentos.
Busque um consultor para intermediar o
repasse
Analisar cláusulas do contrato, entender o “juridiquês” e evitar pegadinhas na hora da
cisão do negócio, pode ser um pouco desgastante.
Nessas horas, procurar um consultor que vai analisar detalhadamente os direitos e
deveres do franqueado antes de repassar o negócio é muito importante .
Vender uma franquia em São Paulo oferece diversas possibilidades. A metrópole
oferece um amplo mercado para diversos segmentos. No entanto , o que torna mais
difícil o processo é justamente a parte burocrática. Nada que um consultor de negócios
não consiga resolver antes de você passar o bastão para alguém.
Um exemplo de problemas que podem ocorrer por falta de leitura do contrato é a lei de
não concorrência. Imagine que você é um dentista que encerrou o contrato com a
franqueadora do segmento odontológico.
Com ela, você adquiriu todo conhecimento do negócio e, por isso, se sente apto para
abrir uma nova franquia semelhante.
Seria desleal com a franqueadora que você fez parte passar a ser concorrente no
ramo. Para evitar esse tipo de desgaste, é permitida uma cláusula contratual
chamada de não concorrência e pode ser válida entre 2 a 5 anos
Ou seja, dentro desse período, o ex-franqueado fica proibido de abrir uma franquia
concorrente sob pena de multa.
Isso não significa que o dentista, no caso, não possa trabalhar no mesmo segmento. O
fato é que ele não pode se valer do segredo industrial e do modo de gestão da
franquia.
Caso contrário, todo ex-franqueado poderia usar o conhecimento para se levantar
como concorrente assim que saísse da unidade de franquia. Isso protege a
exclusividade da marca em relação a produtos e fornecedores.
São Paulo - A capital do Franchising
Por ser uma metrópole as chances de bons negócios são muito maiores. Pense que
pelo menos 60% dos investidores internacionais têm negócios em São Paulo.
Além do PIB elevado, a diversidade cultural favorece o surgimento de diversos tipos
de negócio, o que é muito bom para quem quer repassar uma franquia.
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